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A Rede Brasileira de Neurobiodiversidade (RBNB) é uma iniciativa que integra diversas disciplinas com o objetivo de estudar comparativamente o sistema nervoso de diferentes espécies, com um foco especial em mamíferos aquáticos como cetáceos (baleias e golfinhos).
Esta rede foi idealizada em 2018, quando a então estudante de doutorado Kamilla Souza, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), junto com seus orientadores, iniciou um projeto para coletar cérebros desses animais para sua pesquisa.
Preencher lacunas no entendimento da morfologia e evolução dos cérebros de cetáceos, utilizando métodos avançados de imageamento e histologia.
Esses métodos permitem uma análise detalhada das estruturas cerebrais e suas funções, fornecendo novas perspectivas sobre a neurodiversidade.
A RBNB possui um acervo de mais de 55 espécimes provenientes de 13 espécies diferentes de cetáceos.
Os espécimes foram adquiridos por meio de parcerias com 14 institutos de pesquisa distribuídos ao longo da costa brasileira e da Bacia Amazônica.
Fundadora da Rede Brasileira de Neurobiodiversidade, a cientista Kamilla Avelino de Souza concentra seu trabalho na análise comparativa de cérebros de cetáceos, explorando a morfologia cerebral para desvendar os mistérios da evolução do sistema nervoso desses animais. Destacada em artigos e perfis jornalísticos, a rede colaborativa orquestrada por Kamilla agora ostenta a mais extensa coleção de cérebros de golfinhos da América Latina, com mais de cinquenta espécimes de 14 instituições diferentes. Influenciada desde a infância, Kamilla se lembra dos frequentes documentários sobre a natureza que seu avô lhe presenteava e do livro de anatomia que ela adorava ler e reler na biblioteca de enfermagem de sua tia.
Natural de São Paulo, encontrou no Espírito Santo seu verdadeiro lar. Com mais de uma década de dedicação ao Instituto ORCA, onde inicialmente atuou como diretor de projetos, ele hoje ocupa o cargo de diretor executivo. Marcelo é coordenador geral do Instituto ORCA na parceria realizada com o Programa de Monitoramento da Biodiversidade Aquática (PMBA), o qual atua no monitoramento de animais mamíferos, tartarugas e aves marinhas associados à Foz do Rio Doce, plataforma continental e áreas adjacentes. Além disso, é coordenador geral do Instituto ORCA no Projeto de Monitoramento de Praias (PMP BC/ES), com a área de abrangência do Instituto ORCA indo desde de Presidente Kennedy até a foz do Rio Doce. Sua paixão pela pesquisa e conservação da vida marinha impulsiona as iniciativas do Instituto, que busca proteger e preservar a biodiversidade oceânica.
Nascido e criado em Belo Horizonte. Graduação e mestrado em física pela UFMG, doutorado em física pelo CBPF e pós-doutorado no laboratório de neuroanatomia comparada (CCS/UFRJ). O que era para ser uma excursão interdisciplinar rápida - aplicar técnicas de física teórica em problemas de neurociência. - acabou virando foco principal de pesquisa. Professor do IF/UFRJ desde 2013, é líder do laboratório metaBIO (matemática experimental e biologia teórica), que abriga a Sede do Rio de Janeiro da RBNB. Sempre que possível, é ciclista e cozinheiro.
Heitor se formou em Física Médica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Fez seu mestrado em Física de Sistemas Biológicos pelo Programa de Física Acadêmica do Instituto de Física na mesma universidade. É membro de duas organizações: Laboratório de Matemática Experimental e Biologia Teórica (metaBio) e da Rede Brasileira de Neurobiodiversidade (RBNB). Atualmente, é doutorando do Programa de Ciências Morfológicas do Instituto de Ciências Biomédicas (UFRJ). Seu foco é desenvolver pesquisa de neurociência, criando e aplicando novos métodos de processamento de neuroimagens.
Oie, eu sou Luanna Tereza Barbosa Andrade, graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte/UFRN , e atualmente Mestranda em neurociência, pelo programa de Pós-Graduação em Morfologia(PCM) na Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ. No meu tempo livre gosto muito de treinar, fazer yoga, ler livros de Fantasia e jogar RPG com meus amigos! Minha pesquisa busca identificar e analisar a influência da pressão hidrostática na girencéfalização em cetáceos que atingem diferentes profundidades durante o mergulho. A análise é feita a partir de comparações do índice de girificação do encéfalo de diferentes espécies, sob a luz da hipótese da pressão hidrostática e os dados obtidos da reconstrução das superfícies estudadas. O objetivo é ver como a pressão do mergulho influencia morfologicamente o encéfalo desses animais.
Thayná Letícia Lima Santos, graduanda em Ciências Biológicas na Universidade de Santo Amaro. Meu trabalho de conclusão de curso está focado na neuroanatomia de cetáceos, com especial ênfase no estudo do corpo caloso, através de uma abordagem baseada em revisão bibliográfica. Meu objetivo é realizar uma análise detalhada da comparação, função e estrutura do corpo caloso em mamíferos marinhos, com o intuito de fornecer novas perspectivas que possam enriquecer nosso entendimento em neurociência comparativa e espero que meus estudos possam fazer uma diferença significativa no conhecimento sobre essa estrutura em cetáceos. Além dos estudos acadêmicos, sou apaixonada por música, especialmente por tocar piano, onde encontro uma forma única de me expressar. Também dedico parte do meu tempo à prática de esportes, o que não só me mantém ativa fisicamente, mas também mentalmente preparada para os desafios da vida acadêmica.
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